No último dia 03 de março, as pesquisadoras Profa. Dra. Ercília Braga, da Universidade Federal do Ceará (UFC), Profa. Dra. Gercilene Lima e Profa. Dra. Iracema Sousa, ambas da Universidade Federal do Cariri (UFCA), visitaram a Cruz da Rufina, em Porteiras. Elas registraram o momento e conversaram com moradores do lugar sobre as narrativas relacionadas a morte da Rufina e sua devoção. Construir visibilidade sobre os espaços da morte trágica é importante, principalmente quando se trata de assassinatos de mulheres na região do Cariri, conhecida nos estudos de gênero e violência pelos altos índices de violações à dignidade das mulheres e de feminicídios.
Desde o surgimento do REMOP em 2004, o Grupo se apropriou da Cruz da Rufina como um símbolo na luta contra a violência de gênero e o combate ao machismo e patriarcalismo, pois entendemos que a invisibilidade dessas casos contribui para a continuidade dos feminicídios. Em outras palavras:
A INVISIBILIDADE MATA.
O REMOP e a Casa da Memória de Porteiras agradecem a visita das pesquisadoras.
Pesquisadoras Ercília e Gercilene na Cruz da Rufina.
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